sexta-feira, 30 de abril de 2010

Mensagens de Natal (que passavam religiosamente nesta quadra, na RTP) dos jovens portugueses que tinham obrigatoriamente de lutar, nas colónias portuguesas.

terça-feira, 27 de abril de 2010

POLITICA DE NÃO ALINHAMENTO

Os Não-Alinhados eram um movimento político internacional que tinha como objectivo esbater a bipolarização resultante da guerra fria entre os EUA e a URSS.

O peso internacional deste movimento adveio do facto de todos os países do 3º Mundo, nascidos da descolonização, lhe pertencerem.

Os novos países tinham em comum: um passado colonial, o mesmo atraso económico e a mesma vontade de serem ouvidos.

Por isso estreitaram os laços que os uniam e marcaram posição na política internacional.

Em 1955, dá-se a Conferência de Bandung, na Indonésia. Esta foi convocada pela Índia, Indonésia, Paquistão, Birmânia, Sri Lanka e reuniu 29 países (1/2 da população mundial).

Independentemente das suas posições políticas, adoptaram um conjunto de princípios que definiram a posição dos países do 3º mundo: a condenação do colonialismo, a rejeição da politica de blocos e a resolução pacífica dos diferendos internacionais.

Esta conferência foi um ponto de partida para a afirmação do 3º mundo.

Originou a formação do Movimento dos Não Alinhados, que nasceu com a conferência de Belgrado, em 1961. Os seus grandes promotores foram: Nehru da Índia, Nasser do Egipto e Tito da Jugoslávia.

Condenavam a bipolarização do mundo, defendiam a neutralidade, proclamavam a igualdade de todos os povos e nações. Foi um símbolo do sonho da independência e da liberdade para as nações mais frágeis.

Porém não conseguiu unir o 3º mundo na paz e concórdia. Apenas concretizaram o seu objectivo na luta contra o colonialismo.

Quanto à sua independência em relação aos 2 blocos, esta foi-se desvanecendo pois a independência pressupunha uma independência económica, que não tinham, o que os levava a ter que alinhar com os EUA ou com a URSS.


segunda-feira, 26 de abril de 2010

PORTUGAL EM IMAGENS: da queda da Monarquia ao Final do Salazarismo;































































































































































































































































































































































































































































































































































































quinta-feira, 22 de abril de 2010

Mao Tse Tung e a Republica popular da China

Mao Tse Tung foi o grande teórico chinês do Marxismo.

Com ele surge o Maoismo, teoria política de Mao, que defende a viabilidade de uma revolução comunista liderada pelos camponeses e sem a participação dos operários. As mudanças devem de emanar e ser protagonizadas pelas massas, sem imposição das estruturas governativas.

Uma das características do regime implantado por Mao Tsé-tung foi o culto às suas ideias e personalidade.

Além do Livro Vermelho, de leitura obrigatória nos tempos do poder, Mao Tsé-tung produziu outras peças ideológicas.

Em 1957, devido aos maus resultados económicos, Mao lança uma campanha para a rectificação dos erros cometidos pelo partido – O Grande Salto em Frente:

  • O seu grande objectivo era tornar a China uma nação desenvolvida e socialmente igualitária em tempo recorde, acelerando a colectivização do campo e a industrialização urbana.
  • O primeiro plano, fez aumentar a superfície cultivada a produção agrícola . O segundo incentivou a industrialização.
  • Programa de remodelação e fomento económico.
  • É afastada a prioridade da indústria pesada.
  • É dada prioridade ao desenvolvimento das pequenas indústrias locais, baseadas na tecnologia tradicional.
  • A vida camponesa foi reorganizada em comunas populares, com um modo de vida comunitário.

O programa do Grande Salto em Frente fracassou devido:

  • -À produção de cereais que diminuiu,
  • Ao fracasso do fomento industrial uma vez que houve o afastamento dos quadros soviéticos e havia pouca preparação técnica dos quadros chineses.
  • Houve cerca de 20 milhões de mortes, devido à fome, uma vez que a prioridade dada à industrialização levou a que a agricultura fosse penalizada.

Mao é temporariamente afastado.

Ao mesmo tempo rompe com a URSS e procura uma via económica diversificada.

Mao critica Krutchev e a sua politica de coexistência pacífica e diz que a China é o único país verdadeiramente comunista.


Para recuperar o poder e eliminar os opositores, lança uma nova campanha, a Revolução Cultural.

  • Foi lançada em 1966 por Mao Tse Tung.
  • Consistiu num movimento de massas, por parte de estudantes e trabalhadores, contra a burocracia existente no Partido Comunista Chinês.
  • O objectivo é criar um homem novo, mudando radicalmente as mentalidades.
  • Apela à juventude para que se revolte contra as estruturas do poder.
  • Os jovens universitários, organizados em unidades de guardas vermelhos vêm para a rua e levam a cabo uma campanha de politização da população, através dos ensinamentos de Mao, reunidos no “Livro Vermelho”.
  • Ao mesmo tempo à uma violenta perseguição aos opositores de Mao.

Após a Revolução Cultural há uma ruptura com a URSS e uma abertura ao Ocidente:

- É admitida na ONU.

- Afirmou-se como uma nova potência económica.

Após a morte de Mao os novos dirigentes abrem a economia à iniciativa privada e aos investimentos ocidentais.