segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010


Não consegui incluir esta imagem no post anterior, pois ficava muito pequena e não se conseguia identificar a legenda. Fica assim, desta maneira, o gráfico à parte do texto anterior, acerca do Plano Marshall.
Filipa Cardoso nº3
PRINCIPAIS INCIDENTES QUE LEVARAM À GUERRA FRIA:
Expansionismo Soviético na Europa de Leste:

O Exército Vermelho, que vai libertando do poder nazi os países do leste, vai ao mesmo tempo assumindo o controlo dos mesmos.

O Ocidente começa a ficar apreensivo pois temem o avanço do comunismo.

A Questão Polaca:

De acordo com o que tinha sido estipulado na Conferência de Yalta, os EUA, URSS e Reino Unido, iriam supervisionar a formação de governos nos países do Leste da Europa. Neste processo teria que se ter em conta o respeito pela vontade do povo.

Estaline não respeita o que ficou decidido e não faz eleições verdadeiramente livres. não permite o envio de observadores internacionais. Impondo um Governo da sua confiança.

Depois da guerra, o país caiu no regime comunista imposto pelos soviéticos, que não reflectia as aspirações da sociedade polaca.

O mesmo aconteceu aos outros países de leste (com excepção da Juguslávia), que se transformaram em democracias populares.

Cortina de Ferro:

Política de isolamento lançada pela União Soviética depois da Segunda Guerra Mundial, durante a chamada Guerra Fria, que envolveu uma grandes restrições na deslocação de pessoas. A expressão “Cortina de Ferro”, identificou o conjunto dos países europeus de regime comunista sob influência directa de Moscovo: Alemanha Oriental, Polónia, Checoslováquia, Hungria, Roménia, Bulgária e Albânia.
Esta funcionou como uma barreira à comunicação e à livre troca de ideias entre a URSS e as democracias populares e o resto
do Mundo. A expressão "cortina de ferro" tornou-se popular depois de Churchill a ter usado num discurso em Fulton, Missouri, no dia 5 de Março de 1946, dizendo
que esta se abateu sobre a Europa, dividindo-a em duas. Descrevendo a Europa do pós-guerra, afirmou:

"De Stettin, no Báltico a Trieste, no Adriático, caiu uma cortina de ferro sobre o continente".

Churchill acusa a URSS de fazer descer sobre a Europa uma cortina de ferro, ao fazer ascender os Partidos Comunistas ao poder nos países de Leste e ao criar uma área isolada.














Doutrinas Truman e Jdanov:

Segundo Truman o mundo está dividido em 2 sistemas antagónicos:

Um baseado na liberdade, os EUA e outro na opressão, a URSS. Segundo Truman compete aos americanos liderar o mundo livre e auxiliá-lo na luta contra o comunismo.

No dia 12 de Março de 1947, Harry Truman, presidente dos EUA, apresentou ao Congresso as directrizes da sua política externa. Ele exigiu esforços especiais para combater a expansão dos soviéticos no mundo.

"A fim de garantir o desenvolvimento pacífico das nações, sem exercer pressão, os Estados Unidos assumiram a maior parte na criação das Nações Unidas. Mas só concretizaremos nossas metas, se estivermos dispostos a ajudar povos soberanos na manutenção de suas instituições livres e de sua integridade nacional contra imposições de regimes autoritários."

Para Jadanov havia 2 sistemas: O mundo antidemocrático e imperialista, os EUA e o mundo democrático e anti - imperialista, a URSS. Partidário da ditadura do proletariado e do marxismo, defendia a democracia popular e opunha-se ao imperialismo de que os Estados Unidos da América eram o representante máximo.

Esta doutrina, emanada por Jdanov na conferência de Salarska Poreba (Polónia) - juntamente com Malenko -, prenunciava já a chamada Guerra Fria, tendo servido de base para a criação do Kominform (centro de informação e uniformização soviética dos partidos comunistas).

Legenda: Jdanov

Legenda: Truman

Plano Marshall:

Após a Segunda Guerra Mundial todos os países da Europa Ocidental se encontravam numa situação económico - financeira muito frágil devido à destruição de praticamente todos os sectores de actividade. O medo de que uma situação de crise pudesse levar as populações a aderir aos ideais comunistas defendidos pela União Soviética, fez com que os Estados Unidos, país que tinha aumentado o seu poderio económico e financeiro durante a Segunda Guerra Mundial, executasse um plano de ajudas financeiras.

O avanço comunista a Oriente e a ameaça de expansão dos seus ideais sobre outros países como a França ou a Itália, eram uma realidade. A Europa enfrentava cada vez mais manifestações de contestação aos governos constituídos. Daí que os EUA tivessem de travar essa tendência. Assim, em 1947, o presidente Truman e o secretário de Estado George Marshall propuseram ao congresso dos EUA a aplicação de um Programa de Recuperação Económica o Plano Marshall (a iniciativa recebeu o nome do Secretário do Estado dos Estados Unidos).

Legenda: George Marshall
Este tinha como objectivo de reconstruir os países saídos da guerra e fazer renascer uma economia produtiva que permitisse uma estabilidade política.
Os recursos do Plano Marshall foram utilizados, inicialmente, para comprar alimentos, rações e fertilizantes. A seguir matérias-primas, produtos semi-industrializados, máquinas, veículos e combustíveis.

Os resultados da ajuda surgiram rapidamente: a Inglaterra recuperou, a França, a Itália e a Alemanha também.

Se é certo que os Estados Unidos lucraram no com esta situação também é verdade que foi esta ajuda que permitiu o ressurgimento da economia Europeia.

Através dele os EUA estendiam o seu modelo económico e político na Europa.

Foram ao todo 16 nações, as abrangidas pelo plano Marshall, incluindo Portugal. O plano durou até 1952. As quantias foram administradas pela Organização da Cooperação Económica Europeia, que viria a tornar-se na OCDE que ainda existe.
Quando terminou, a economia europeia tinha-se elevado cerca de 1/3 acima dos valores de antes da guerra e o expansionismo soviético tinha sido contido.

Resposta da URSS ao Plano Marshall:

Kominform – Organização internacional dos Partidos Comunistas; que reunia sob o comando do PCUS, todos os PC da Europa Oriental, Itália e França; sob a coordenação do Partido Comunista da URSS. O Cominform era uma organização de origem soviética fundada em Setembro de 1947, numa reunião em Szklarska Poreba, na Polónia, para congregar os partidos comunistas europeus. O encontro foi convocado por Estaline em

resposta às divergências entre os governos do Leste Europeu quanto a comparecer ou não à conferência do Plano Marshall em Paris, em Julho de 1947.

Este organismo estabelecia a ligação entre os partidos comunistas das várias repúblicas de Leste e apoiava os movimentos revolucionários no exterior.

O seu principal organizador foi Jdanov.

O propósito do Kominform era coordenar acções entre partidos comunistas sob orientação soviética.

Dessa reunião resultou a radicalização esquerdista dos regimes políticos do Leste Europeu.


Comecon - Plano de ajuda económica da URSS aos seus aliados para promover o seu desenvolvimento.

O Comecon, fundado em 1949, visava a integração económica das nações do Leste Europeu. O aparecimento da Comecon surgiu como a resposta soviética ao Plano Marshall, que visava apoiar a reconstrução económica da Europa Ocidental.

Os países que integraram a organização internacional foram a União Soviética, Alemanha Oriental (1950-1990), Checoslováquia, Polónia, Bulgária, Hungria e Roménia. Mais tarde juntaram-se a Mongólia (1962), Cuba (1972) e Vietname(1978).

Bloqueio de Berlim:

Em 1945 a Alemanha perdeu a 2ª Guerra e como consequência foi ocupada pelas tropas aliadas e dividida em 4 zonas de influência, ficando também assim dividida a cidade de Berlim.

Em 1948 o reino Unido, os EUA e a França decidiram promover a constituição de um novo Estado Alemão e para isso queriam unir as zonas ocupadas por eles.

A URSS não concordou com este projecto e menos com essa união em Berlim.

Como resposta fez o Bloqueio de Berlim, cortaram as comunicações fluviais e terrestres aos seus antigos aliados.

A resposta dos Aliados foi o abastecimento pelo ar criando uma ponte aérea para abastecer Berlim, Operação Vittles, a maior e mais importante operação aérea de ajuda humanitária já realizada. Os três corredores aéreos de 32 quilómetros de largura ligando Berlim a Hamburgo, Frankfurt e Bückeburg.

Os soviéticos encerraram o bloqueio em 1949, quando viram que era inútil tentar subjugar Berlim Ocidental por terra, pois a cidade era totalmente abastecida pelo ar de combustível, alimentos e produtos básicos pelos países ocidentais. Assim, o bloqueio falha.

Os aliados ocidentais, criaram a República Federal Alemã (com capital em Bona) que incluía Berlim Ocidental, abrangida pelo Plano Marshall, o que contribuiu para o seu desenvolvimento económico.

Mais tarde a URSS, transformou a sua área de ocupação na República Democrática Alemã (com capital em Berlim), ficando integrada no mundo socialista e no Komecon.













Blocos Militares:

NATO

A 4 de Abril 1949 foi criada a OTAN / NATO. Doze estados ocidentais - Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Itália, Luxemburgo, Noruega, Islândia, Canadá e Portugal - assinaram a Organização do Tratado do Atlântico Norte.4 de Abril 1949-Criação da OTAN / NATO. Doze estados ocidentais - Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Itália, Luxemburgo, Noruega, Islândia, Canadá e Portugal - assinam a Organização do Tratado do Atlântico Norte. A aliança militar que previa uma defesa colectiva contra a agressão soviética implicou um sensível aumento da influência e do poder dos Estados Unidos sobre a Europa. O tratado experimentou distintas modificações desde ... A aliança militar que tinha como objectivo a protecção internacional em caso de um suposto ataque dos países do leste europeu. Previa uma defesa colectiva contra a agressão soviética e implicou um aumento da influência e do poder dos Estados Unidos sobre a Europa.

A organização surgiu no contexto da Guerra Fria, com o objectivo de constituir uma frente oposta ao bloco comunista, que, aliás, poucos anos depois lhe haveria de contrapor o Pacto de Varsóvia, aliança militar do leste europeu.

Desta forma, a NATO, tinha na sua origem, um significado e um objectivo paralelos aos do Plano Marshall: O primeiro no domínio político-militar e o segundo no domínio político-económico.

Os estados signatários do tratado de 1949 estabeleceram um compromisso de cooperação estratégica em tempo de paz e contraíram uma obrigação de auxílio mútuo em caso de ataque a qualquer dos países-membros.










Pacto de Varsóvia:

Tratado de Amizade, Cooperação e Assistência Mútua, assinado em 1955 estabeleceu uma aliança militar entre os Estados Socialistas da Europa Central e de Leste, no âmbito da política de defesa, em resposta à criação da NATO.

O tratado foi celebrado na capital da Polónia, Varsóvia, e estabeleceu o alinhamento dos países membros com Moscovo, estabelecendo um compromisso de ajuda mútua em caso de agressões militares.

Os países que fizeram parte do Pacto de Varsóvia eram: a União Soviética, a Alemanha Oriental, a Bulgária, a Hungria, a Polónia, a Checoslováquia e a Roménia. Todos os Estados socialistas da Europa Central e de Leste se constituíram membros do Pacto excepto a Jugoslávia.


O Pacto acabaria por constituir, de facto, uma forma de controlo, por parte da URSS, sendo um instrumento ao dispor desta para exercer uma influência e domínio ideológico no contexto da Guerra Fria, sobre os países com democracias populares.




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A CONFERÊNCIA DE POSTDAM
1. Sessão da Conferência de Postdam.

Realizou-se em Postdam, a 17 de Julho de 1945, após a derrota da Alemanha; entre o presidente Harry Truman, dos EUA; o primeiro-ministro Churchill, depois substituído por Clement Attle, do Reino Unido e Estaline, presidente da URSS. A conferência decorreu por mais de 15 dias.



2. Clement Attle, Truman e Estaline (da esquerda para a direita)

Teve como objectivo decidir o destino e a administração da Alemanha, que se havia rendido incondicionalmente e fixar a política a seguir para com este paísa e lançar os fundamentos para a paz na Europa e no Mundo.

O acordo de Potsdam tinha como objectivos a formação de um Conselho de Organização e Controlo, composto pelos ministros dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, União Soviética, França, China e Estados Unidos, que teria como função estudar e propor os textos dos tratados de paz com a Itália, a Roménia, a Bulgária, a Hungria e a Finlândia, além da própria Alemanha. Pretendia ainda dar ao povo germânico a oportunidade de retomar a sua vida em bases democráticas e pacíficas, e banir toda a legislação nazi discriminatória.

Foram tomadas medidas de desnazificação e desmilitarização da Alemanha e da Áustria.

Ficou determinado que a Alemanha perderia todos os territórios conquistados antes e durante a guerra. As quatro principais nações aliadas passariam a controlar, cada uma, uma zona definida da Alemanha, de Berlim e da Áustria, cabendo à União Soviética a parte oriental e aos Estados Unidos, França e Inglaterra a parte ocidental.

Procedeu-se, também, ao completo desarmamento da Alemanha. Foram extintas todas as forças armadas germânicas, bem como as SS, SA e Gestapo.

A União Soviética apropriar-se-ia, para si e para a Polónia, da produção e dos equipamentos militares da zona que lhe foi entregue.

Havia um clima tenso e de desconfiança em relação a Estaline.

Foi criado Tribunal de Nuremberga para julgamento dos crimes de guerra feitos contra a humanidade (genocídio de judeus, ciganos).


3. Sessão do Tribunal de Nuremberg


Foi feita a redefinição do mapa político europeu.
4. A Europa após a Segunda Guerra Mundial

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A CONFERÊNCIA DE IALTA

Legenda: Churchil, Roosevelt e Estaline, os três grandes senhores do mundo.


Fez ontem 65 anos que terminou a Conferencia de Yalta, realizada na Criméia, Russia.

Este foi o primeiro encontro dos líderes aliados a fim de resolver os problemas postos pela derrota então já certa dos alemães. Os três grandes reuniram-se para acordar um conjunto de medidas a serem implementadas para derrotar definitivamente a Alemanha nazi, e para determinar uma política concertada a ser aplicada após o final do conflito mundial.

O grande vencedor desta conferência foi Estaline, na medida em que as suas imposições sobre a delimitação de fronteiras foram aceites.

Praticamente já ocupada, a Alemanha não estava mais em condições de resistir por muito mais tempo. A Itália estava rendida, mas o Japão ainda resistia no Pacífico. Embora a Segunda Guerra Mundial ainda não estivesse oficialmente terminada, Franklin D. Roosevelt, Josef Estaline e Winston Churchill, considerando-se vencedores, iniciaram a discussão sobre a ordem internacional do pós-guerra.

Roosevelt preocupado com a Organização das Nações Unidas, queria obter de Estaline a promessa de uma intervenção contra o Japão. Em troca dessa promessa, o leste europeu (e em particular a Polónia) permaneceu na zona de influência da URSS. Churchill, que não partilhava desse ponto de vista, teve de ceder.
Com relação à Organização das Nações Unidas, decidiu-se a composição de um conselho de segurança com direito de veto.

Quanto à Alemanha, as potências aliadas resolveram exigir a "capitulação incondicional" e decidiram dividir o país em quatro zonas de ocupação: uma entregue à Grã-bretanha, outra à França, outra aos Estados Unidos e uma outra à URSS.

A Polónia foi o tema mais polémico da conferência.

Temendo o avanço soviético na Europa Central, Winston Churchill e Roosevelt, queriam para Varsóvia um governo com legitimação democrática, escolhido em eleições livres. Enquanto Estaline queria que o poder democrático do governo na Polónia fosse constituído por ele. Os britânicos salientavam a legitimidade do governo da Polónia no exílio, estabelecido em Londres.

Churchill e Roosevelt cederam a Estaline.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

OS REGIMES TOTALITÁRIOS:
Os regimes totalitários de direita têm várias características: são ultranacionalistas, a nação é um valor sagrado e procura os seus modelos num passado glorioso; são imperialistas, em que as nações superiores se têm de submeter às inferiores; são militaristas pois defendem o engrandecimento das forças armadas e o enquadramento da população em organizações militares e paramilitares, defendem também o culto da violência e da força, traduzido no exercício físico, no treino militar, nas paradas, nos desfiles e nas intimidações dos opositores; outra característica é o Autoritarismo do Estado, em que o interesse do individuo, o qual deve estar subordinado ao Estado, devendo haver centralização do poder, regimes de ditadura e Estados policiais; O Culto do chefe, em que este é o guia e o salvador da nação e que se impõe pela sua forte personalidade e incarna o Estado. Têm de prestar obediência cega e seguir e seguir sem hesitações. O culto do chefe, então, traduz-se pela difusão ilimitada da sua imagem; neste tipo de regimes, só existe um partido, sendo portanto o Partido Único; uma outra característica é o corporativismo, em que defendem a constituição de corpos profissionais (corporações) de trabalhadores e patrões, que conciliam os seus interesses de modo a formarem a ordem, paz e prosperidade, em vez de lutarem pelos interesses individuais; a autarcia é também uma característica deste tipo de regime: o Estado deve ser auto-suficiente na sua produção, pois só assim (com a produção nacional) é que o Estado se pode tornar forte e independente, e consequentemente proporcionar emprego para toda a população e nunca depender do exterior.
Nos regimes autoritários conservadores, não existia a igualdade dos homens no nascimento, pois algumas raças eram determinadas para mandar e outras para obedecer; não existia liberdade, pois enfraquecia o Estado; não existia democracia; não existia o pluripartidarismo, pois gerava divisões; não existia um sistema parlamentar e por fim, não existia liberalismo económico, pois privilegiava os interesses individuais, contra os do Estado.
A ASCENÇÃO DOS REGIMES TOTALITÁRIOS:
Com o final da 1ª Guerra Mundial, a Itália foi especialmente afectada pela crise económica e pela humilhação de uma vitória incompleta, pois de inicio estava ao lado de cinco potências centrais.
Os problemas económicos provocaram grande agitação social com violentas ocupações de fábricas e propriedades rurais. Existia muito medo e desconfiança desta vaga revolucionária nos regimes liberais, o que levou os grandes proprietários a apoiar o PNF, pois tinham medo de avanço das forças de esquerda e que pudesse haver uma revolução bolchevista. Mussolini defendia a repressão dos movimentos grevistas pela acção das milícias armadas e propunha soluções autoritárias para a estabilidade política, económica e social.
Em 1922, Mussolini é encarregado de formar Governo, em que faz a Marcha sobre Roma e obriga o Rei a ceder, e em 1924 convoca eleições, onde ganha devido à violência e à fraude eleitoral, passando assim a concentrar em si o poder executivo e legislativo.
Com a ascensão dos regimes totalitários, as milícias tornam-se forças de poder, sendo na Itália chamadas de MVSN. Estas milícias são forças militares destinadas à defesa e expansão de uma ideologia totalitária. Outra forma de expansão era a propaganda: que visava o enaltecimento da grandeza nacional.
Na Itália, os ideiais fascistas eram ensinados aos jovens, desde muito cedo, assim, as crianças ingressavam em organizações juvenis, chamada Juventude Fascista.
Já na Alemanha, a ascensão do nazismo estava ligada às consequências da 1ª guerra e ao Tratado de Versalhes. Existia muito descontentamento, o que levou ao crescimento da oposição que acusava o governo de incompetência para a resolução da crise e por ter assinado o tratado de Versalhes. O Partido Nacional Socialista destacava-se e o seu programa agradava aos conservadores e às classes médias (Promessas - não cumprimento do tratado de Versalhes, mais emprego e restabelecimento das F.A).
As milícias armadas deste regime eram as S.A e as S.S, sendo depois a Gestapo, Policia Politica.