segunda-feira, 24 de maio de 2010


MODERNIZAÇÃO E ABERTURA DA CHINA



O modelo de Mao para a economia foi um fracasso. Depois da morte deste, os dirigentes aboliram as ideias da economia colectivista e adoptam princípios da economia de mercado. O líder político que assumia estas novas ideias foi Deng Xiaoping.


A China foi dividida em duas áreas: o interior, mais rural e resguardado da influência externa, e o litoral, integrado no mercado internacional.


A China rural não acompanhou o desenvolvimento do resto do país, embora o sistema agrário tenha sido reformulado. Existiu uma descolectivização das terras. Estas foram arrendadas aos camponeses. A produção aumentou 50% e os excedentes foram comercializados.


Já a nível industrial a mudança foi radical. Deu-se prioridade à indústria de bens de consumo e o principio da autarcia foi substituído pela exportação.


Consideraram também algumas cidades como zonas económicas especiais, onde têm uma legislação mais liberal e mais favorável aos negócios. As empresas estrangeiras foram também convidadas a investir.


A China celebrou o tratado de paz com o Japão e reatou relações diplomáticas com os E.U.A.. Aderiu também ao FMI e ao Banco Mundial. Teve, desta forma, um crescimento económico impressionante, sendo hoje uma das maiores potências económicas.


A China suplantou os outros NPI em recursos naturais e em mão-de-obra barata.


As desigualdades sociais aumentaram, quer entre ricos e pobres, quer entre o litoral e o interior. A incoerência existente entre a linha económica seguida a ideologia política do partido único, originaram movimentos de contestação política (Praça Tienamen) que foram violentamente reprimidos.


A integração de Macau e Hong-Kong surgiu devido à aproximação da China ao Ocidente. Hong-Kong integrou-se em 1997 e Macau em 1999. Estas são regiões administrativas especiais que têm um elevado grau de autonomia por 50 anos.Aas instituições funcionam democraticamente e têm moeda própria.

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