A QUESTÃO DE TIMOR
Em 1974 substitui-se o governador de Timor e tentou-se formar um governo de transição para a independência. Este, era formado pelas forças politicas que entretanto tinham surgido. Estas são: UDT (que defendia a união com Portugal num quadro de autonomia), APODETI (favorável à integração na Indonésia) e FRETILIM (independentista, ligada à esquerda). Existem muitas divergências entre os três que iriam ser insanáveis.
A FRETILIM declara unilateralmente a independência. Os seus opositores declaram a integração na Indonésia. Por sua vez, o governo português não reconhece nenhuma das posições e retira-se do território. Existe, desta forma, um violento processo de integração. A ONU não reconhece esta ocupação e Portugal inicia uma actividade diplomática pelo reconhecimento internacional da ilegalidade da ocupação da Indonésia e pelo direito do povo timorense à autodeterminação. A Indonésia, pressionada pelo resto do mundo, aceita a realização de um referendo. No entanto continua a dar apoio às milícias armadas que defendem a integração de Timor na Indonésia. Etas, iniciam acções de violência e o referendo dá vitória à independência.
Surge assim, uma nova onda de terror e são enviadas tropas na ONU para o território. A 20 de Maio de 2002, Timor torna-se independente.
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