segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

OS REGIMES TOTALITÁRIOS:
Os regimes totalitários de direita têm várias características: são ultranacionalistas, a nação é um valor sagrado e procura os seus modelos num passado glorioso; são imperialistas, em que as nações superiores se têm de submeter às inferiores; são militaristas pois defendem o engrandecimento das forças armadas e o enquadramento da população em organizações militares e paramilitares, defendem também o culto da violência e da força, traduzido no exercício físico, no treino militar, nas paradas, nos desfiles e nas intimidações dos opositores; outra característica é o Autoritarismo do Estado, em que o interesse do individuo, o qual deve estar subordinado ao Estado, devendo haver centralização do poder, regimes de ditadura e Estados policiais; O Culto do chefe, em que este é o guia e o salvador da nação e que se impõe pela sua forte personalidade e incarna o Estado. Têm de prestar obediência cega e seguir e seguir sem hesitações. O culto do chefe, então, traduz-se pela difusão ilimitada da sua imagem; neste tipo de regimes, só existe um partido, sendo portanto o Partido Único; uma outra característica é o corporativismo, em que defendem a constituição de corpos profissionais (corporações) de trabalhadores e patrões, que conciliam os seus interesses de modo a formarem a ordem, paz e prosperidade, em vez de lutarem pelos interesses individuais; a autarcia é também uma característica deste tipo de regime: o Estado deve ser auto-suficiente na sua produção, pois só assim (com a produção nacional) é que o Estado se pode tornar forte e independente, e consequentemente proporcionar emprego para toda a população e nunca depender do exterior.
Nos regimes autoritários conservadores, não existia a igualdade dos homens no nascimento, pois algumas raças eram determinadas para mandar e outras para obedecer; não existia liberdade, pois enfraquecia o Estado; não existia democracia; não existia o pluripartidarismo, pois gerava divisões; não existia um sistema parlamentar e por fim, não existia liberalismo económico, pois privilegiava os interesses individuais, contra os do Estado.

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