segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A ASCENÇÃO DOS REGIMES TOTALITÁRIOS:
Com o final da 1ª Guerra Mundial, a Itália foi especialmente afectada pela crise económica e pela humilhação de uma vitória incompleta, pois de inicio estava ao lado de cinco potências centrais.
Os problemas económicos provocaram grande agitação social com violentas ocupações de fábricas e propriedades rurais. Existia muito medo e desconfiança desta vaga revolucionária nos regimes liberais, o que levou os grandes proprietários a apoiar o PNF, pois tinham medo de avanço das forças de esquerda e que pudesse haver uma revolução bolchevista. Mussolini defendia a repressão dos movimentos grevistas pela acção das milícias armadas e propunha soluções autoritárias para a estabilidade política, económica e social.
Em 1922, Mussolini é encarregado de formar Governo, em que faz a Marcha sobre Roma e obriga o Rei a ceder, e em 1924 convoca eleições, onde ganha devido à violência e à fraude eleitoral, passando assim a concentrar em si o poder executivo e legislativo.
Com a ascensão dos regimes totalitários, as milícias tornam-se forças de poder, sendo na Itália chamadas de MVSN. Estas milícias são forças militares destinadas à defesa e expansão de uma ideologia totalitária. Outra forma de expansão era a propaganda: que visava o enaltecimento da grandeza nacional.
Na Itália, os ideiais fascistas eram ensinados aos jovens, desde muito cedo, assim, as crianças ingressavam em organizações juvenis, chamada Juventude Fascista.
Já na Alemanha, a ascensão do nazismo estava ligada às consequências da 1ª guerra e ao Tratado de Versalhes. Existia muito descontentamento, o que levou ao crescimento da oposição que acusava o governo de incompetência para a resolução da crise e por ter assinado o tratado de Versalhes. O Partido Nacional Socialista destacava-se e o seu programa agradava aos conservadores e às classes médias (Promessas - não cumprimento do tratado de Versalhes, mais emprego e restabelecimento das F.A).
As milícias armadas deste regime eram as S.A e as S.S, sendo depois a Gestapo, Policia Politica.

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